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Archive for novembro \27\+00:00 2007

Por Prof. José Marques de Melo

Fortalecer a “comunidade ibero-americana”, com o desafio de superar a “condição periférica” que a megaregião ocupa hoje no seio da “comunidade mundial” das ciências da comunicação, foi o compromisso assumido pelos representantes de 8 associações acadêmicas de 5 países-chave.

Reunidos na Universidade de Guadalajara, México, no dia 23 de novembro de 2007, pesquisadores da Espanha, Portugal, México, Brasil e Argentina anunciaram a intenção de fundar uma Confederação de Associações Acadêmicas de Comunicação para “preservar, fortalecer e potencializar a identidade cultural ibero-americana”, frente ao desafio da “globalização política e econômica em processo”.

O movimento foi respaldado por pesquisadores do Chile, Venezuela, Cuba e Porto Rico, presentes no X Congresso Ibero-americano de Comunicação, recomendando a nova direção da Associação Ibero-americana de Comunicação, presidida pelo pesquisador mexicano Enrique Sánchez Ruiz, liderar a construção desse “espaço de coordinação estratégica e articulação orgânica” na arena internacional, sem prejuízo do “reconhecimento e valorização da diversidade nacional, regional o local”.

Para dar continuidade a esta aspiração coletiva, os membros ou representantes de associações nacionais como INTERCOM (Brasil), AMIC y CONEICC (México), FADECCOS (Argentina), AE-IC (España) e de organizações internacionais como ALAIC (sediada na Bolívia), ULEPICC (sediada na Espaha) e AssIBERCOM (sediada em Portugal) propõem duas ações estratégicas:

a) fundar a Confederação Ibero-americana de Associações Acadêmicas de Comunicação – CIBERAMERICOM – na constituição da qual estão convidadas todas as associações regionais ou nacionais congêneres – FELAFACS, ABOIC, COMPÓS, SOPCOM, etc.
b) promover periodicamente o Congresso Mundial de Comunicação Ibero-americana – ORBIAMERICOM – com a finalidade de disseminar o conhecimento de ponta gerado em cada país, região ou comunidade particular, visando sua ampla difusão e aplicação; além de avaliar as tendências da pesquisa comunicacional ibero-americana, visando sua comparação com outras comunidades geopolíticoculturais; divulgar em cada país e junto a comunidade mundial do campo a unidade na diversidade do pensamento comunicacional ibero-americano; e também criar mecanismos de cooperação intraregional que podem fortalecer a identidade cultural ibero-americana, fomentando sua projeção internacional.

A agenda para institucionalizar este processo inclui as seguintes etapas:

Fevereiro 2008 – Encontro preparatório para definição da natureza da confederação , durante o I Congresso da AE-IC, no campus da Universidade de Santiago de Compostela, Espanha;

Outubro 2008 – Encontro intermediário para discussão da estrutura da confederação, durante o IV PANAMERICOM, no campus da Universidade Mayor, Santiago de Chile;

Abril 2009 – Assembléia fundacional da confederação na cidade-sede do XI IBERCOM, que pode ser no campus de la Universidade de Ilha da Madeira (Portugal).

Abril de 2010 – Realização do I Congresso Mundial de Comunicação Iberoamericana – ORBIAMERICOM 2010 – planejado para celebrar o bicentenario do processo de descolonização ibero-americana, possivelente no campus do Instituto Tecnológico de Monterrey, México.

O “Protocolo de Guadalajara” foi firmado inicialmente por 8 investigadores que ocupam funções de liderança: José Marques de Melo (Brasil), Luis Humberto Marcos (Portugal), Rodrigo Gómez (México), Francisco Sierra (España), Guillermo Mastrini (Argentina), Francisco Martinez (México), César Bolaño (Brasil), Luís Albornoz (España) y confirmado por 12 reconocidos académicos como: Enrique Bustamante (España), Enrique Sánchez Ruiz (México), Lucia Castellon (Chile), Eliseo Colón (Puerto Rico), José Carlos Lozano (México), Eduardo Vizer (Argentina), Delia Crovi (México), Florence Toussaint (México), Aymée Veja Montiel (México), Ramón Zallo (España), Migdália Pinedo (Venezuela) y Mário Nieves (Cuba).

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O número de usuários de equipamentos Macintosh cresce geométricamente em todo país. Um sinal dessa demanda é percebido de forma sensível nos aeroportos. O saguão de embarque dos aeroportos é um indicativo do uso de equipamentos de informática portáteis em qualquer país.

Em recente passagem pelo aeroporto de Congonhas pode-se constatar pelo menos 6 usuários com equipamentos da Apple. Muito recentemente era muito raro encontrar notebooks da Apple. Esse fato demonstra o crescimento da plataforma no país e a satisfação dos consumidores com o sistema.

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A companhia aérea brasileira TAM faz dos clientes um joguete. É absurdo o que sofrem os passageiros em muitos aeroportos do país. Vôos são cancelados, atrasos sem qualquer justificativa. Contudo, um dos maiores problemas das empresas aéreas brasileiras está na ausência completa de informação aos passageiros.

Por esse e tantos outros motivos é que percebemos como a informação é um bem valioso para o cidadão contemporâneo. Sem informação o homem fica refém dos acontecimentos e dos outros homens. E esse tem sido o problema mais grave na aviação brasileira.

A situação dos aeroportos e vôos vai entrar em caos novamente neste final de ano. Em novembro, os aeroportos estão abarrotados e empresas aéreas e funcionários, como dizem, “mais perdidos que cego em tiroteio”. E se não fosse apenas essa “zona” e desrespeito para com o cidadão, deliberadamente os funcionários, orientados pelas empresas, vão tratar o passageira da forma que mais lhe convier e, naturalmente, for mais lucrativo.

O cidadão deveria dar uma resposta e evitar viajar neste período.

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O hotel Serhs, do Grupo espanhol Grup Serhs, consegue fazer chover 365 dias por ano em Natal. O hotel tem duas galerias, de frente para a areia da praia, uma em cada ponta do prédio em que está sinalizado, na boca dessas galerias, “águas pluviais”ou “pluvial water”. Acontece que essas galerias jogam água na praia todos os dias, durante todo o ano, mesmo na época de seca, que vai de setembro a março.

No mínimo é curioso como essas “águas pluviais” conseguem fluir liquido mesmo sem precipitação pluviométrica. Interessante observar que, na boca de saída dessas galerias, há uma coloração negra. Acredita-se que seja algum tipo de tratamento dessas “águas pluviais”.

Quem será que o hotel quer ludibriar? Pode ser tanto os turistas brasileiros, o aviso está em português, quanto os turistas estrangeiros – o aviso está em inglês – que é a maior demanda do hotel.
Ironias à parte, o fato é que o hotel Serhs de Natal despeja água poluída – esgoto, água servida – na praia, junto aos banhistas, hóspedes do hotel. Para não criar constrangimentos, resolveu enganar as pessoas e informar, pelas indicações, que é água de chuva.
Todos devem se perguntar que água é aquela que jorra incessantemente na praia, mesmo nas épocas de seca?
Seria cômico, se não fosse trágico ou mais, caso de desrespeito ao ambiente, aos turistas, às pessoas e hóspedes do próprio hotel.
O leitor que faça seu julgamento, ou então se hospede no Grand Hotel Serhs de Natal. O endereço na internet é www.serhsnatalgrandhotel.com.

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Com informações do sítio web do 5º SBPJor

Depois de três dias de intensas discussões sobre as metodologias de pesquisa no jornalismo, chega ao fim a quinta edição do Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, que desta vez foi sediado na cidade de Aracaju – Sergipe. A última atividade formal do evento foi a posse da nova presidência da associação, que agora é comandada pelo professor da Universidade Federal de Sergipe, Carlos Eduardo Franciscato.

Logo após a leitura da ata de eleição da gestão que comandará a SBPJor até 2009 e que elegeu o doutor Franciscato por unanimidade, o novo presidente fez seu primeiro pronunciamento. “Agradeço a todos os colegas que em mim depositaram votos de confiança. Tenho certeza que a nossa entidade cresceu muito nesses últimos quatro anos. A nossa proposta, daqui pra frente, é continuar com essa visível expansão”, disse.

“Apesar de ser uma entidade nova, a SBPJor já mostrou ser competente e representativa para atender a um campo de jornalismo que antes era disperso e fragmentado em várias ações”, complementou Franciscato.

Para o professor, a eleição de um representante da Universidade Federal de Sergipe afirma que no Nordeste há pesquisa qualificada no jornalismo. “Significa que aqui há um espaço de grupos de pesquisa que possuem representatividade nacional. Mas é claro que a presidência é um ato simbólico e administrativo, mesmo porque as ações se fazem por meio de parcerias. Nesse sentido, o papel do presidente é de um grande articulador”, pontuou o doutor.

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Uma observação pela demanda nos vestibulares para os cursos de Jornalismo no Brasil confirma uma tendência singular dos últimos anos, há uma sensível diminuição da procura dos estudantes pelos cursos de jornalismo. 

Muitos cursos, fechadas as contas da relação candidato/vaga para o vestibular de verão 2008, um dos mais tradicionais no país, revelam que os cursos de jornalismo experimentam uma relação de 1:1, ou seja, um candidato para cada vaga. Nos cursos mais deficitários, que foram criados às dezenas no país, pelo afã do ex-ministro Paulo Renato em colocar todos os alunos entre 17 e 24 anos no ensino superior, a situação é ainda pior. Não há preenchimento das vagas.

Mesmo nas universidade públicas federais, a diminuição da demanda é sensível. É importante lembrar que o curso de jornalismo, devido ao seu suposto “status social”, sempre esteve entre os 5 (cinco) cursos mais procurados na maioria das universidades, em algumas, inclusive, como o mais procurado. Informações recentes na internet mostra que o curso de jornalismo da Fuvest foi o mais procurado. Também é importante destacar, nesse caso, que o número de vagas oferecida pela USP é muito pequeno. Assim, essa demanda é falsa.
O maior problema para essa desmotivação está na crise que passa a atividade profissional e, devido às pressões das instituições de ensino privadas, um fechar-se em si de professores e coordenadores de curso. A maioria está alheia aos debates e possibilidades inovadoras para os cursos de jornalismo porque as IES não apoiam qualquer possibilidade de qualificação dos seus professores.
É imperativo uma ação enérgica de professores, profissionais e pesquisadores em prol da qualificação dos cursos de jornalismo, do envolvimento dos estudantes de jornalismo com as ações político/profissionais. Se isso não acontecer, a sociedade perde um dos seus principais pontos de garantia das liberdades democráticas. Nesse aspecto, a implantação do Conselho Federal dos Jornalistas é condição básica para o fortalecimento da profissão e sua democratização.
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Redigido no aeroporto de Salvador, às 3h38, na espera de conexão para Aracajú, para o 5º SBPJor.

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O professor Maxwell McCombs, da Universidade do Texas, em Austin, que fará a conferência de abertura do 5º SBPJor, virá pela primeira vez ao Brasil e fará conferência sobre “Creating a New News Opportunities on the Internet for Broader and Deeper Journalism”, em Aracajú (SE), no dia 15 de novembro.
Jornalista profissional, com doutorado na Universidade de Stanford, na Califórnia, um dos formuladores da teoria da Agenda Setting, Maxwell McCombs é um dos principais teóricos do jornalismo na atualidade. Depois de abrir o congresso em Aracaju, McCombs participará de atividades como pesquisador convidado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, entre os dias 19 e 22 de novembro.
Entre os livros mais recentes de McCombs estão Setting the Agenda: The News Media and Public Opinion (2004), The Two W’s of Journalism: The Why and What of Public Affairs Reporting (2003), com Davis Merrit, e Research in Mass Communication. A Practical Guide (2000), escrito com Paula Poindexter.
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Com informações do sítio web do 5º SBPJor

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O Grupo Domo, responsável pela Editora Digerati, ainda não resolveu o problema de distribuição e assinatura da única revista especializada em Macintosh no Brasil, a MAC +. Depois que a nova edição é divulgada na internet, no sítio web da revista, em aproximadamente 30 dias ela chegará nas bancas. Para uma revista de periodicidade mensal, é quase que uma nova edição na saída da gráfica, sem que a edição anterior esteja nas bancas.

O serviço de assinaturas também é muito precário e, simplesmente, não há atendimento. Em 10 de outubro recebi a confirmação, inclusive com código de assinante, de novo período de assinatura. Estamos em 14 de novembro e até o momento nenhum sinal dos exemplares da revista e muito menos dos boletos para pagamento. Menos mal, pelo menos não paguei por algo que não recebi!

É de fato lamentável que a única revista sobre Mac no Brasil tenha esses problemas. Infelizmente ele não é novo. A editora que publicava anteriormente padeceu dos mesmos problemas.

Em sentido oposto, o número de usuários de Mac e a venda de MacBook, iMac e outros equipamentos da Apple aumentam dia após dia. As lojas especializadas em informática comprovam esse aumento da demanda.

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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (SINDJOR/MS), na qualidade de representante da categoria no estado, vem a público manifestar seu posicionamento a respeito dos recentes acontecimentos veiculados por alguns meios de comunicação locais, no que se refere ao suposto esquema de desvio de verbas públicas para instituições, empresas e pessoas ligadas ao segmento da mídia durante o governo do então chefe do executivo José Orcírio dos Santos. O episódio está sendo tristemente denominado de “mensalão da imprensa” e é alvo de oportuna investigação do Ministério Público Estadual (MPE).

Independente dos resultados conclusivos do trabalho desenvolvido pelo MPE, lamentavelmente tal episódio já pode ser classificado como uma mácula na história midiática regional, uma lamentável mancha na trajetória deste estado tão jovem e agora possuidor deste trauma profundo. A despeito dos profissionais sérios que atuam nos diversos segmentos da comunicação social, que buscam exercer suas tarefas diuturnas com dignidade, os fatos apresentados demonstram a fragilidade de um modus operandi construído à base de relações fundamentadas na ganância desenfreada e na certeza da impunidade e da omissão dos órgãos investigativos. Como seqüelas, a auto-estima dos jornalistas que sustentam seu ofício sobre o alicerce da ética é letalmente combalida, deixando-os perplexos e impotentes diante de um quadro aparentemente tão deplorável. Há de se mencionar também o golpe que isso representa na luta pelo fortalecimento da classe, pois em vários dos postos de trabalho portadores destas suspeitas, atuam repórteres, editores, redatores, repórteres fotográficos e cinematográficos, diagramadores e ilustradores, batalhadores do dia-a-dia e vítimas de uma falsa liberdade de imprensa, obtida a custo justamente destas ligações perigosas.

No entanto, o SINDJOR/MS vislumbra nesta crise generalizada, há muito tempo anunciada pela entidade em vários encontros e palestras, uma oportunidade para se repensar velhos paradigmas, reavaliar valores e práticas cristalizadas na imprensa local. É a chance para se iniciar um processo de depuração do chamado mercado de trabalho, meta e sustentáculo de acadêmicos e profissionais de jornalismo. Trata-se de uma abertura que pode ser utilizada para a gênese de uma grande reviravolta moral. Para isso, entretanto, é imprescindível que jornalistas, estudantes e sindicato se aglutinem em torno da salvação imediata da nossa atividade, que, pelas mais diversas razões, escolhemos para nossas vidas. O SINDJOR/MS convoca os jornalistas profissionais deste vasto Mato Grosso do Sul a se rebelarem contra o atual estágio em que se encontram as relações entre empresas de comunicação e poder público, e ajudarem a reconstruir os pilares do jornalismo praticado sobre um solo pavimentado pelo respeito. Este sindicato tem a certeza que tal mudança de atitude vai render dividendos a todos: profissionais, faculdades, empresas e, principalmente, a sociedade.

Sobre as investigações em curso, o SINDJOR/MS declara seu apoio ao trabalho do Ministério Público Estadual. Caso as suspeitas que recaem sobre as pessoas citadas na lista divulgada nesta semana se confirmem, que os responsáveis sejam punidos devidamente, sejam eles empresários, publicitários, jornalistas, seja quem for, doendo a quem doer. Que os órgãos legislativos não percam a oportunidade de instalar comissões de inquérito para apurar essas denúncias em uma esfera política. Vale lembrar que alguns nomes mencionados que figuram como “jornalista”, na realidade, não passam de pessoas que atuam de forma irregular, sem portar registro legal e, provavelmente, se passam por jornalistas para receberem as propinas, ou que possuem registros “precários”, mantidos somente em função de um entendimento equivocado de um ministro do STF. Que tal acinte à nossa imprensa também seja observado nas averiguações. Enfim, que se restaure a responsabilidade nas redações, assessorias e demais postos de trabalho dos jornalistas. Caso contrário, a lama em que se encontra o tão idolatrado mercado de trabalho será a sentença mortal para uma profissão que, entre outras atribuições básicas, guarda como papel primordial a vigilância sobre o poder público e a observância sobre as anomalias que pairam sobre nossa humanidade.

Este sindicato coloca-se a inteira disposição para auxiliar no que for preciso para que o escândalo do “mensalão da imprensa” seja solucionado. O Conselho de Ética da entidade está de prontidão para que a sociedade reclame daqueles jornalistas que realmente desonram a atividade com atitudes descabidas que em nada coincidem com o verdadeiro exercício da imprensa, imperativo na maior parte do nosso sistema midiático, mas que se vê contundida por suspeitas e fatos tão torpes e condenáveis de uma minoria que insiste em se corromper.

Campo Grande, 13 de novembro de 2007

SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DE MATO GROSSO DO SUL

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Os jornais e emissoras de TV do Rio Grande do Norte deram destaque, nesta semana, sobre a ação das marés no litoral potiguar. Nos últimos meses, o movimento das marés provocou a destruição de inúmeros imóveis construídos nas praias do estado.

Os telejornais e matérias dos jornais impressos atribuíram a situação ao desequilíbrio dos fatos naturais por causa do aquecimento global. Segundo a mídia do potiguar, o nível dos oceanos aumentou em torno de 10 cm, conforme reportagem veiculada pela Inter TV Cabugi. Que o nível dos oceanos aumentou em conseqüência da ação do homem sobre a natureza, não há dúvidas. No caso da destruição dos imóveis no litoral do Rio Grande do Norte e de outros estados do Brasil, como na cidade de Itapoá em Santa Catarina, muito se deve a ganância do homem, como diz o ditado “quem pode mais, chora menos”, em construir sobre a praia. Boa parte das praias do Rio Grande do Norte e de outros estados foram invadidas pelos “donos do mar”, em ação de privatização da área pública do litoral. As matérias da mídia potiguar não mostra que foi a ação do homem, ao invadir as praias, que provocou essa destruição.

legislação federal que determina distância mínima para construções no litoral, é a chamada “área de marinha”. Para a maioria dos proprietários de imóveis do litoral, essa lei não existe e o poder público não tem competência para fiscalizar. Se o governo não regulamente as construções nas praias brasileiras, a natureza se encarrega disso.

O ciclo das marés simplesmente cobra sua área de volta. A natureza é implacável e agora quer a devolução das áreas invadidas pelo homem.

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Nota sobre as fotos:
As duas fotos são do mesmo imóvel na praia de Camurupim (RN), a primeira é recente – outubro de 2007. A segunda é de novembro de 2006. Pelas imagens se pode avaliar bem o trabalho da natureza, do ciclo das marés!

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